quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Vale a pena conferir

A capela de São Miguel Arcanjo (na Praça do Forró, em São Miguel Paulista) foi erguida em 1622 e tombada por volta de 1930 pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, com fundamental contribuição de Mário de Andrade.
Hoje, após 3 anos de restauro, a capela foi reaberta para exibir obras de Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi e Vicente do Rego Monteiro, entre outros, do acervo dos Palácios do Governo do Estado.
A exposição, que vai até 20 de dezembro, abre de quinta a domingo, das 10h às 17h. O preço do ingresso é de R$ 2,00. Aos sábados e domingos, a entrada é gratuita.
Essa vale a pena conferir.

Exposição de trabalhos

Com muito prazer comunicamos a todos a realização de uma exposição de trabalhos (muito interessantes) de uma ex-aluna nossa.
Trata-se da Gicelle Archanjo Lima, que estará com seus trabalhos na Casa de Quem, na Rua Peixoto Gomide, 192, a partir do dia 28 de novembro próximo.
Os convites estão disponíveis em: http://separandoascoisas.blogspot.com/
Para informações sobre a Casa de Quem: http://casadequem.wordpress.com

Cuidado com a vírgula

Preste muita atenção a casos frequentes de emprego indevido da vírgula.
Este, por exemplo, muito comum, consiste em separar o sujeito do verbo por vírgula, o que não está de acordo com a norma culta da língua.
Em um folheto de divulgação dos vestibulares de uma faculdade, lê-se: "Quem questiona, evolui"
Observemos que o sujeito de "evolui" é "quem questiona", ou seja, "o questionador". Em um período simples equivalente, teríamos: "O questionador evolui." Nesse caso, fica mais fácil perceber que não se deve empregar a vírgula depois de "questionador", da mesma maneira que não se deve empregar a vírgula depois de "Quem questiona".
Embora muito frequente, este caso chama a atenção dos examinadores dos vestibulares. Vamos ficar atentos!

sábado, 14 de novembro de 2009

Você possui?

Alguém me perguntou sobre a forma correta da terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo "possuir": "ele possui" ou "ele possue"?
Como se trata de um verbo utilizado com muita frequência, a maioria sabe que a forma correta é "possui". No entanto, quando se trata de outros verbos em "uir", empregados menos frequentemente, pode haver mais dificuldade em confirmar o correto, como acontece com o verbo "contribuir": ele contribui" ou "ele contribue"?
Vamos guardar: verbos em "uir" fazem sempre a segunda e a terceira pessoas do singular do presente do indicativo com "i": "tu contribuis", "ele contribui".
Apenas os verbos em "uar" é que utilizarão o "e" nessas pessoas do presente do subjuntivo: "que tu atenues", que ele atenue", "que tu continues", "que ele continue".
Vale a pena tomar cuidado com tais formas, pois os erros, nesses casos, são considerados muito primários quando se trata de um texto em um vestibular.

domingo, 11 de outubro de 2009

A fim de / Afim

Nesta semana, lendo alguns trabalhos, deparei-me com um deslize que pode chamar muito a atenção de um examinador.
A frase era: "... para convocar todos os participantes, afim de resolverem...". Como a ideia é de finalidade, ou seja, "com a finalidade de resolverem", "para resolverem", a grafia correta seria:
"a fim de resolverem".
Tomemos muito cuidado com erros como esse, considerado muito primário pelas bancas dos vestibulares.
O adjetivo "afim" ("uma única palavra") significa "que tem afinidade, analogia, semelhança ou relação com", "que possui parentesco por afinidade", de acordo com o dicionário Michaelis.

domingo, 4 de outubro de 2009

Tinha pago ou tinha pagado?

Alguém me perguntou sobre o uso do particípio do verbo "pagar", nas construções em que esse verbo é empregado com o verbo "ter" como verbo auxiliar. O correto é "tinha pago" ou "tinha pagado"?
O verbo "pagar" tem duas formas de particípio: pagado (particípio regular) e pago (particípio irregular).
A gramática recomenda que se use o particípio regular com os verbos "ter" e "haver". O particípio irregular deve ser usado com os verbos "ser" e "estar".
Observemos as construções de acordo com a norma culta da língua:
A firma havia pagado as indenizações.
Nossas contas foram pagas no prazo combinado.
Foi bom saber que a despesa já estava paga.
Ele tem pagado um alto preço pelos erros que cometeu.
Esse critério se aplica a todos os outros verbos que tenham duas formas de particípio.
No entanto, muito cuidado com "invenções": não existe a forma participial "chego", portanto, nunca diga: "Eu já tinha chego quando ela telefonou."

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Ambiguidade intencional?

O jornal Diário de São Paulo, em sua edição de 23 de setembro, quarta-feira, traz a seguinte manchete, na primeira página: Kassab recua e põe mais dinheiro no lixo. A matéria refere-se à intenção do prefeito de cortar 20% da verba destinada à varrição das ruas. Lendo a manchete, vemos que há uma ambiguidade, pois cabe também a interpretação de que Gilberto Kassab desperdiça dinheiro, joga-o no lixo. Claro que essa não é a intenção do editor. Também não vamos pensar ingenuamente que ele não viu a ambiguidade. Tudo indica que percebeu o duplo sentido e, mais que isso, utilizou-o para deixar subentendida a sua intenção quanto a insinuar que o prefeito faz mau uso do dinheiro, ou, ainda, optou por manter a construção ambígua para apresentar um texto que chamasse mais a atenção do leitor. Qualquer que tenha sido a intenção, o duplo sentido foi muito bem explorado. Longe, porém, de supormos que o deslize foi mesmo apenas um descuido. Os jornalistas, quase sempre, são muito competentes no trabalho com a palavra. Afinal de contas, é disso que eles vivem.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sobre o dia 5 de setembro

Sobre o dia 5 de setembro, convém esclarecer que se trata do dia da morte de MadreTeresa de Calcutá. Por isso, ficou sendo comemorado nesse dia o Dia do Irmão. Por extensão, alguns o consideram também o Dia do Amigo. Faço o esclarecimento para justificar o que comentei no dia 5 último, quando da postagem de dois poemas sobre a amizade.

sábado, 5 de setembro de 2009

Dia do Amigo

Segundo algumas fontes, o dia 5 de setembro é o Dia do Amigo. Ocorreu-me sugerir a vocês, nossos amigos (os próximos e os distantes), a leitura de dois poemas muito interessantes sobre o tema.
O primeiro é Amizade, de autoria de Alice Ruiz:

Não lembro datas...
Não me dedico a fazer contas,
Nem fico imaginando até quando...
Simplesmente,
Porque amigos não são números,
Amizade é presença permitida,
Ausência necessária
E sempre presente,
Esteja longe,
Esteja ao lado,
Esteja onde estiver...
E o amor que dedico a um amigo é algo sem palavras
É sorrir por dentro...
Chorar de emoção...
Calar se preciso...

O outro, Recado aos Amigos Distantes, de Cecília Meireles:

Meus companheiros amados,
não vos espero nem chamo:
porque vou para outros lados.
Mas é certo que vos amo.

Nem sempre os que estão mais perto
fazem melhor companhia.
Mesmo com sol encoberto,
todos sabem quando é dia.

Pelo vosso campo imenso,
vou cortando meus atalhos.
Por vosso amor é que penso
e me dou tantos trabalhos.

Não condeneis, por enquanto,
minha rebelde maneira.
Para libertar-me tanto,
fico vossa prisioneira.

Por mais que longe pareça,
ides na minha lembrança,
ides na minha cabeça,
valeis a minha Esperança.

Espero que a leitura agrade a todos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Cuidado com a colocação pronominal

Embora o assunto não seja dos mais exigidos nos vestibulares, a colocação pronominal merece uma atenção especial. Veja este trecho de matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo, edição de 30 de agosto, sábado:
"Desde que a senadora se desfiliou do PT, a polêmica sobre apoiá-la ou continuar na banda orquestrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a favor da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, se espalha no meio dessas comunidades."
Lembrem que os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) não podem iniciar período, como também não podem vir imediatamente depois de uma pausa, mais frequentemente indicada por vírgula. Não vamos estender esse rigor a um texto jornalístico, que deve privilegiar o caráter comunicacional do escrito, mas não vamos também esquecer que, de acordo com a norma culta da língua, essa colocação compromete. No mínimo, o examinador olhará para o deslize com olhos não muito amigáveis.
Portanto, no caso citado: "..., Dilma Rousseff, espalha-se no meio dessas comunidades."

Simulados do novo Enem

Vale a pena acessar o www.educarparacrescer.com , onde o Ideb disponibiliza simulados do novo Enem, além de dicas de leitura para os estudantes que se preparam para os vestibulares.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Desculpem o engano

Pessoal,
Peço desculpas pela incorreção no título do artigo de Michael Kepp. O título correto é Quem vive do passado é museu, e não Quem gosta de passado é museu.
Reitero que há cópias do artigo à disposição dos interessados. É só retirar com o Sr. Moacyr, na sala dos professores.
Abraços.
Miro

Sobre o artigo de MIchael Kepp

Pessoal,
Enviei um e-mail em que solicitei esclarecimento sobre o site de Michael Kepp, autor do artigo Quem gosta de passado é museu, publicado na edição de 6 de agosto do jornal Folha de S. Paulo.
Enquanto não obtenho retorno do meu pedido, imprimi algumas cópias do artigo e deixei-as com o Sr. Moacyr, na sala dos professores. É só retirar com ele.
Agradeço a consulta ao nosso blog. Fiquei muito contente com o interesse manifestado por vocês.
Obrigado.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Mais um pouco de vírgula

Vejam este caso de emprego de vírgula: "Governo intervém, e CBF aceita estudar calendário" (Manchete de matéria publicada no caderno Esporte do jornal Folha de S. Paulo, edição de 8 de agosto).
Geralmente pensamos que não se usa vírgula com a conjunção "e". No entanto, se as orações ligadas por aquela conjunção tiverem sujeitos diferentes, o uso da vírgula é obrigatório, como no caso da manchete aqui apresentada. Portanto, o uso da vírgula está de acordo com a norma culta da língua, pois o sujeito da primeira oração é "Governo", e o sujeito da segunda oração é "CBF".
Exercite este conhecimento em seus textos!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Quem gosta de passado é museu

Vale a pena acessar o site http://www.michaelkepp.com.br/ e ler o artigo "Quem vive no passado é museu", publicado no caderno Equilíbrio da edição de 6 de agosto, quinta-feira, do jornal Folha de S. Paulo.
O texto traz um comentário muito interessante sobre a relação do povo brasileiro com o seu passado. Uma ideia que pode render algum ponto de originalidade em uma redação nos vestibulares.
Não deixem de ler!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Cuidado com a vírgula!

Observem o fragmento a seguir, com um descuido quanto ao emprego da vírgula:
"Na Europa, o presidente corintiano, confirmou ter um acerto verbal com Lucas, jogador do Liverpool..." (Jornal Folha de S. Paulo, edição de 05 de agosto, quarta-feira).
O sujeito do verbo "confirmar" é "o presidente corintiano". Lembrem sempre que, de acordo com a norma culta da língua, não se separa o sujeito do verbo por vírgula. Portanto, o fragmento ficaria:
"Na Europa, o presidente corintiano confirmou ter um acerto verbal..."
Esse tipo de desvio é muito observado pelos corretores de redação dos vestibulares. Por isso, um pequeno descuido como esse pode custar alguma perda.

Inglês na segunda fase da Fuvest

A Folha de S. Paulo publicou no dia 04 de agosto, terça-feira, a notícia sobre a inclusão de questões discursivas (escritas) de língua inglesa na segunda fase do vestibular 2010 da Fuvest.
As questões da primeira fase continuarão sendo em forma de múltipla escolha, em número de cinco, dentre as 90 da prova objetiva.
Segundo o pró-reitor de graduação substituto e membro da comissão que definiu as alterações do vestibular 2010 da Fuvest, Quirino Augusto Carmello, "a intenção de colocar inglês na segunda fase foi fazer com que os conhecimentos de língua inglesa estivessem presentes na nota final do candidato, já que neste ano a primeira fase não é contabilizada no resultado final".
Vale lembrar que uma boa leitura do caderno fovest da edição da Folha de S. Paulo do dia 4 de agosto, terça-feira, pode ser de grande utilidade, pois a matéria comenta ainda sobre como os vestibulares de algumas universidades públicas e privadas exigirão conhecimentos de língua inglesa em suas provas.
Vamos lembrar também a importância da participação de todos os vestibulandos nas aulas de inglês instrumental, preparadas com textos de jornais e revistas que costumeiramente servem de base para a elaboração das questões dos vestibulares.
Consulte: http://blogdofovest.folha.blog.uol.com.br/